Insônia: O que é, sintomas, causas e tratamentos

Escrito por:

Giovanna Fernandes - Revisora Médica de artigos do site Deitar & Dormir

Revisão Médica:

O que é insônia?

A insônia é um distúrbio do sono caracterizado pela dificuldade em adormecer ou em manter o sono, ou seja, não é apenas o problema de não conseguir pegar no sono, mas também não conseguir alcançar, de forma natural, a quantidade de sono necessária para se sentir descansado.

Em algum momento, muitos adultos experimentam a insônia de curto prazo (aguda), que dura dias ou semanas. Geralmente é resultado do estresse ou de um evento traumático. Por outro lado, algumas pessoas sofrem de insônia de longo prazo (crônica) que dura um mês ou mais.

Para algumas pessoas, a insônia é um incômodo menor. Para outras, a insônia pode ser uma grande interrupção. O fato é que ela invariavelmente vai afetar não apenas o nível de energia e o humor, mas também a saúde, o desempenho no trabalho e a qualidade de vida.

Tipos de insônia

Existem duas maneiras principais que os especialistas usam para categorizar a insônia:

  • Tempo: os especialistas classificam a insônia como aguda (de curto prazo) ou crônica (de longo prazo). A forma crônica é conhecida como distúrbio de insônia. As evidências científicas mais atuais1 mostram que entender se uma pessoa tem insônia aguda ou crônica tem maior relevância para a tomada de decisão sobre tratamento médico do que essas outras distinções.
  • Causa: insônia primária significa que ocorre sozinha. Insônia secundária significa que é um sintoma de outra condição ou circunstância.

Insônia crônica vs. Insônia ocasional

Até dois terços das pessoas ocasionalmente experimentam sintomas de insônia. Esses episódios curtos de insônia, também conhecidos como insônia aguda, podem ou não atender aos critérios para um diagnóstico formal de insônia, dependendo de quanto tempo duram e se causam sofrimento ou interferem no funcionamento diário.

A verdade é que insônia que não é tratada, levando a uma privação de sono de longo prazo, está ligada a uma série de efeitos prejudiciais2, incluindo menor qualidade de vida e aumento do risco de abuso de substâncias, doenças cardíacas e diabetes.

Mas é importante para qualquer pessoa que tenha preocupações com o sono discuti-las com um profissional de saúde para um diagnóstico e tratamento adequados.

Existem pessoas com necessidades de sono diferentes?

Os hábitos e a necessidade de sono podem ser muito diferentes de pessoa para pessoa. Devido a essas variações, os especialistas consideram uma ampla variedade de características do sono “normais”. Alguns exemplos disso incluem:

  • Pessoas matutinas/madrugadoras: algumas pessoas preferem naturalmente ir para a cama e acordar cedo.
  • Pessoas noturnas: algumas pessoas preferem ir para a cama e acordar tarde.
  • Pessoas com sono curto: algumas pessoas precisam naturalmente de menos sono do que outras. Pesquisas indicam que pode haver uma razão genética para isso.
  • Diferenças de sono aprendidas: algumas pessoas desenvolvem hábitos de sono para motivos específicos, como sua profissão. Pessoal militar com experiência em combate frequentemente aprendem a serem dormidores leves devido às demandas e perigos de sua profissão. No extremo oposto desse espectro, algumas pessoas aprendem a serem dormidores muito pesados para que possam dormir apesar de ruídos ao redor.
  • Mudanças naturais nas necessidades de sono: sua necessidade de sono muda ao longo da vida. Os bebês precisam de significativamente mais sono, entre 14 e 17 horas por dia, enquanto adultos (com idade a partir de 21 anos) precisam de cerca de sete a nove horas por dia.

Quais são os sintomas da insônia?

Os sintomas da insônia podem ser caracterizados de acordo com 3 aspectos

Momento da noite em que ocorre

  • Insônia inicial (início do sono): significa que você tem dificuldade para adormecer.
  • Insônia intermediária (manutenção): essa forma faz você acordar no meio da noite, mas depois de algum tempo e esforço você consegue voltar a dormir. É a forma mais comum, afetando quase dois terços das pessoas com insônia.
  • Insônia tardia (acordar cedo): essa forma significa que você acorda muito cedo pela manhã e não volta a dormir. Alguns especialistas consideram essa uma forma de insônia intermediária / de manutenção outros acreditam que seja uma forma separada.

Características gerais

  • Duração: A insônia pode ser aguda ou crônica e isso está relacionado à duração dos sintomas. A insônia crônica dura pelo menos três meses enquanto a insônia aguda é aquela de menor duração.
  • Frequência: A insônia crônica requer que você tenha insônia frequentemente, pelo menos três vezes por semana.
  • Circunstâncias: Em que circunstâncias de vida a insônia vem ocorrendo houve alguma mudança no horário de trabalho, nascimento de um filho ou mesmo abriu um novo bar barulhento na sua rua? O diagnóstico de insônia requer ter dificuldades para dormir apesar de ter tempo e o ambiente certo para fazê-lo.
  • Explicação: É importante entender se a insônia não está acontecendo por causa de substâncias ou medicamentos (incluindo drogas médicas e não médicas) ou outros distúrbios do sono. Outras condições médicas ou de saúde mental também não podem explicar completamente por que você não está dormindo.

Consequências ao longo do dia

Como você precisa dormir bem para ter o seu melhor desempenho, as interrupções como a insônia comumente causam sintomas que afetam você enquanto está acordado. Esses incluem:

  • Dores de cabeça ao acordar
  • Sensação de cansaço, mal-estar ou sonolência.
  • Ansiedade, depressão e irritabilidade.
  • Respostas lentas, como reagir muito lentamente quando você está dirigindo.
  • Dificuldade em lembrar as coisas.
  • Confusão ou dificuldade de concentração.
  • Dificuldades em seu trabalho, atividades sociais, hobbies ou outras atividades de rotina.

Causas

A insônia é uma condição que pode envolver muitos fatores. Abaixo compilamos alguns que podem ser a causa, uma das causas ou simplesmente contribuir de maneira secundária para o problema.

  • Estresse: O estresse pode manter sua mente ativa à noite, tornando difícil dormir. Preocupações sobre o trabalho, escola, saúde, finanças ou família, assim como eventos estressantes da vida ou traumas, como a morte ou doença de um ente querido, divórcio ou perda de emprego, são algumas das causas comuns de insônia relacionadas ao estresse.
  • Viagens ou horário de trabalho. O ciclo circadiano atua como um relógio interno, controlando o ciclo sono-vigília, o metabolismo e a temperatura corporal. A distúrbios desse ritmo pode levar à insônia. As causas dessa interrupção incluem jet lag de viagens através de múltiplos fusos horários, trabalhar em turnos noturnos ou diurnos e mudar frequentemente de turno.
  • Hábitos de sono ruins. Horário irregular para dormir, cochilos, atividades estimulantes antes de dormir, ambiente de sono desconfortável e usar a cama para trabalhar, comer ou assistir TV são alguns hábitos que podem atrapalhar o sono.
  • Comer muito tarde da noite. Fazer um lanche leve antes de dormir até é aceitável, mas comer em excesso pode causar desconforto físico enquanto se está deitado. Pessoas que fazem refeições noturnas podem ter azia, devido ao refluxo do ácido estomacal e esse desconforto pode atrapalhar o sono.
  • Consumo de cafeína, nicotina e álcool. Café, chá, cola e outras bebidas com cafeína são estimulantes. Bebê-los à tarde ou à noite pode impedir que você adormeça à noite. A nicotina em produtos de tabaco é outro estimulante que pode interferir no sono. O álcool pode ajudá-lo a adormecer, mas impede estágios mais profundos do sono e muitas vezes provoca despertar no meio da noite.
  • Histórico familiar (genética): Traços e condições do sono, incluindo insônia, parecem ser herdados.
  • Medicamentos. Muitos medicamentos prescritos podem interferir no sono, como certos antidepressivos e medicamentos para asma ou pressão arterial. Muitos medicamentos de venda livre – como alguns analgésicos, medicamentos para alergias e resfriados e produtos para perda de peso – contêm cafeína e outros estimulantes que podem interromper o sono.
  • Distúrbios do sono. A apneia do sono faz você parar de respirar periodicamente durante a noite, interrompendo seu sono. A síndrome das pernas inquietas causa sensações desagradáveis nas pernas e um desejo quase irresistível de movê-las, o que pode impedir que você adormeça.
  • Distúrbios de saúde mental. Transtornos de ansiedade, como o transtorno de estresse pós-traumático, podem interromper seu sono. Acordar muito cedo pode ser um sinal de depressão. A insônia frequentemente ocorre com outros distúrbios de saúde mental também.
  • Condições médicas. Exemplos de condições relacionadas à insônia incluem dor crônica, câncer, diabetes, doenças cardíacas, asma, doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), tireoide hiperativa, doença de Parkinson e doença de Alzheimer.

Quais fatores podem aumentar o risco de insônia?

Quase todo mundo tem uma noite de insônia ocasional. Mas o risco de insônia é maior nas seguintes condições3 (não limitado a apenas essas):

  • Ser mulher. As mudanças hormonais durante o ciclo menstrual e na menopausa podem ter um papel. Durante a menopausa, suores noturnos e ondas de calor frequentemente interrompem o sono.
  • Estar grávida. É muito comum que mulheres grávidas desenvolvam insônia com o avanço da gravidez. Isso pode acontecer por fatores como náuseas da gravidez, alterações hormonais, dor nas costas, cãibras nas pernas, necessidade de ir ao banheiro, refluxo e ansiedade.
  • Ter sono leve. O sono leve muito mais do que uma expressão coloquial corresponde ao estágio N2 do sono. Durante essa fase ocorrem alguns fenômenos conhecidos como “fusos do sono”4 que estão associados à estabilidade do sono em ambientes com barulho. É sabido que algumas pessoas tem menos fusos do sono que outras e também que eles podem diminuir com o envelhecimento contribuindo para um sono mais leve.
  • Ter mais de 60 anos. Devido a mudanças nos padrões de sono e na saúde, a insônia aumenta com a idade.
  • Ter um transtorno de saúde mental ou física. Muitos problemas que afetam sua saúde mental ou física podem interromper o sono.
  • Estar sob muito estresse. Períodos e eventos estressantes podem causar insônia temporária e estresse importante ou duradouro pode levar a insônia crônica. Quando falamos de estresse é comum pensar em trabalho, porém é importante também ficar atento a causas de estresse do sono não relacionadas a trabalho, alguns exemplos são:
    • Medo ou ansiedade em relação ao sono, como ataques de pânico noturno ou transtorno de pesadelo.
    • Não se sentir seguro em casa (como situações envolvendo violência ou mesmo abuso).
  • Não ter um horário regular. Por exemplo, mudança de turno no trabalho ou viagens podem interromper seu ciclo sono-vigília.

Insônia e envelhecimento

A insônia se torna mais comum com a idade. Conforme você envelhece, pode experimentar:

  • Mudanças nos padrões de sono. Com a idade, seu relógio interno geralmente avança, então você fica cansado mais cedo à noite e acorda mais cedo pela manhã. Além disso, o sono muitas vezes se torna mais leve à medida que você envelhece, ou seja, barulhos ou outras mudanças em seu ambiente são mais propensos a acordá-lo. Mesmo que seja comum dormir menos, as pessoas mais velhas geralmente ainda precisam da mesma quantidade de sono que as pessoas mais jovens.
  • Mais medicamentos. As pessoas mais velhas geralmente usam mais medicamentos prescritos do que as pessoas mais jovens, o que aumenta a chance de insônia associada a medicamentos.
  • Mudanças na atividade. Você pode ser menos ativo fisicamente ou socialmente. A falta de atividade pode interferir em uma boa noite de sono. Além disso, quanto menos ativo você é, mais propenso a tirar uma soneca diária, o que pode interferir no sono à noite.
  • Mudanças na saúde. A dor crônica de condições como artrite ou problemas nas costas, bem como a depressão ou ansiedade, pode interferir no sono. Problemas que aumentam a necessidade de urinar durante a noite, como problemas de próstata ou bexiga, podem perturbar o sono. A apneia do sono e a síndrome das pernas inquietas se tornam mais comuns com a idade.

Como a insônia é diagnosticada?

Um profissional de saúde pode diagnosticar a insônia usando uma combinação de métodos, especialmente fazendo perguntas sobre seu histórico de saúde, circunstâncias pessoais, hábitos de sono, sintomas e muito mais. Eles também podem recomendar certos testes para descartar outras condições que poderiam causar ou contribuir para a insônia.

Que testes podem ser feitos para diagnosticar a insônia e suas causas?

Não há testes que possam diagnosticar a insônia diretamente. Em vez disso, os testes ajudam a descartar outras condições com sintomas semelhantes à insônia. Os testes mais prováveis incluem:

  • Teste de apneia do sono envolvendo um estudo do sono durante a noite em um laboratório do sono (polissonografia) ou um dispositivo de triagem de apneia do sono em casa.
  • Actigrafia. Esse é um teste em que basicamente você usa uma pulseira especial durante 21 dias. Essa pulseira tem a capacidade de perceber sua movimentação. Assim o teste consegue perceber padrões de movimentação não só ao longo da noite de sono mas do dia também. O objetivo desse teste é verificar a estabilidade dos horários de sono dia após dia ou a irregularidade dos episódios de sono
  • Teste de latência múltipla do sono (TLMS).

Outros testes também são possíveis, dependendo de seus sintomas e outros fatores. Seu profissional de saúde é a melhor pessoa para informá-lo sobre quais testes eles recomendam.

Como a insônia é tratada e há cura?

Existem muitas maneiras de tratar a insônia, desde simples mudanças em seu estilo de vida e hábitos até vários medicamentos. As principais abordagens para tratar a insônia são:

  • Desenvolver e praticar bons hábitos de sono (também conhecidos como higiene do sono).
  • Medicamentos que ajudam você a adormecer ou permanecer dormindo (especialmente aqueles que não são viciantes ou que possam afetar seu sono de outras maneiras).
  • Cuidados com a saúde mental.

Medicamentos que ajudam você a adormecer ou permanecer dormindo

Muitos tipos diferentes de medicamentos podem ajudá-lo a adormecer ou permanecer dormindo. Muitos desses são sedativos ou hipnóticos – tanto prescritos quanto sem prescrição – bem como medicamentos de saúde mental e certas ervas e suplementos.

  • Medicamentos sedativos: Eles recebem o nome de uma palavra em latim que significa “acalmar”. Eles reduzem a atividade do sistema nervoso.
  • Medicamentos hipnóticos: Eles recebem o nome de Hipnos, o Deus grego do sono. Eles fazem você sentir sono.

Em geral, seu profissional de saúde é a melhor pessoa para informá-lo sobre os possíveis tratamentos e recomendar quais são os melhores para você. Eles também são a melhor fonte de informações sobre os possíveis efeitos colaterais ou complicações dos tratamentos.

Abaixo apresentamos algumas classes de medicamentos (não são todas as classes disponíveis) que podem ser utilizadas no tratamento da insônia. Lembre-se de que medicamentos que tratam a insônia podem não ajudar todas as pessoas igualmente. Além disso ao risco de alguns medicamentos interagirem de forma indesejada com outros, e sua idade e saúde física também podem desempenhar um papel na efetividade e no tipo de medicamento a ser utilizado.

Também é importante ter em mente que, embora os medicamentos possam ajudá-lo a dormir, alguns também podem afetar negativamente seu ciclo de sono. A qualidade do sono, não apenas a quantidade, é importante. Isso significa que você deve usar medicamentos – até mesmo os de venda livre – com acompanhamento de um médico especialista em sono.

Dito isso, várias classes de medicamentos podem ser prescritos para auxiliar no tratamento da insônia. Alguns exemplos são:

  • Benzodiazepínicos
  • “Z-drugs”
  • Antidepressivos sedativos
  • Antagonistas de receptores de orexina
  • Melatonina. Atenção: Não tome mais do que a quantidade recomendada de melatonina sem primeiro falar com seu médico. Doses acima maiores podem ser prejudiciais à saúde.
  • Ervas e suplementos. Muitas ervas ou suplementos podem ajudar a tratar a insônia. Embora muitos desses sejam comuns e bem conhecidos, é melhor não assumir que uma erva ou suplemento é automaticamente seguro para você. Você deve falar com um profissional de saúde sobre ervas e suplementos antes de tomá-los. Isso ajuda você a evitar possíveis efeitos colaterais ou interações, especialmente se você tiver alguma condição médica ou tomar outros medicamentos.

Quais são as complicações dessa condição?

O sono é tão importante para sua saúde quanto uma dieta saudável e atividade física regular. Qualquer que seja o motivo da perda de sono, a insônia pode afetá-lo mental e fisicamente. Pessoas com insônia relatam menor qualidade de vida em comparação com pessoas que dormem bem.

Complicações da insônia podem incluir:

  • Desempenho inferior no trabalho ou na escola
  • Tempo de reação reduzido ao dirigir e maior risco de acidentes
  • Apneia obstrutiva do sono.
  • Obesidade.
  • Dificuldade para ter aumento de massa magra
  • Diabetes tipo 2.
  • Hipertensão.
  • Ataque cardíaco.
  • Derrame.
  • Ansiedade.
  • Depressão.
  • Paralisia do sono
  • Condições que envolvem psicose.

Como evitar ou conviver com a insônia?

Algumas causas de insônia são evitáveis, enquanto outras podem acontecer por razões que não são bem compreendidas. Embora seja impossível prevenir a insônia completamente, há muitas coisas que você pode fazer para dormir melhor. Conheça alguns bons hábitos que podem ajudar:

  • Mantenha o horário de dormir e acordar durante a semana, incluindo nos fins de semana.
  • Mantenha-se ativo. Atividade física regular ajuda a aumentar a necessidade de sono e sua qualidade.
  • Verifique seus medicamentos para ver se eles podem contribuir para a insônia.
  • Evite grandes refeições e bebidas antes de dormir.
  • Evite cochilos.
  • Crie um ritual relaxante para dormir, como tomar um banho quente, ler ou ouvir música suave.
  • Evite cafeína e álcool e não use nicotina.
  • Torne seu quarto confortável para dormir e use-o apenas para sexo ou sono.

Se você está tendo dificuldades para dormir bem à noite, talvez seja interessante verificar se está consumindo água suficiente ao longo do dia. Manter-se hidratado é essencial para garantir a qualidade do sono. De fato, a desidratação causa sintomas como dores de cabeça e ressecamento das mucosas nasal e bucal. Isso vai gerar desconforto e até facilitar inflamações e infecções que vão dificultar o sono.

No entanto, é importante evitar beber muita água imediatamente antes de dormir para não interromper o sono com idas frequentes ao banheiro. Portanto, o ideal é distribuir o consumo de água ao longo do dia e parar de beber líquidos pelo menos 60 minutos antes de dormir.

Quando devo procurar meu médico?

Você deve falar com seu médico se perceber que a insônia está durando mais do que algumas noites e / ou se ela começar a afetar sua qualidade de vida, trabalho ou mesmo relacionamentos. Você também deve falar com ele se notar o seguinte:

  • Sonolência durante o dia que é difícil de resistir.
  • Se você tiver outras condições citadas ao longo desse artigo, como condições de saúde mental, que estejam afetando quanto ou quão bem você dorme.

Perguntas Frequentes

A gravidez pode afetar o meu sono?

Sim, estar grávida (e condições que acontecem enquanto você está grávida) pode afetar significativamente sua capacidade de dormir. Estar grávida causa comumente mudanças em todo o seu corpo, incluindo efeitos físicos, hormonais e psicológicos. Isso pode afetar sua rotina de sono e tornar mais difícil obter sono com qualidade suficiente. Se você está grávida e percebe que está tendo problemas para dormir, é importante conversar com seu médico. Eles podem ajudá-lo a entender melhor por que você não está dormindo bem e o que você pode fazer para ajudar a si mesmo.

A COVID-19 pode causar insônia?

Sim, a COVID-19 pode afetar como você dorme, mas os especialistas ainda não entendem completamente como ou por que isso acontece. Os pesquisadores estão investigando como exatamente a COVID-19 afeta seu cérebro e seu corpo. Eles também acham que o estresse geral relacionado à pandemia COVID-19 pode desempenhar um papel nisso.

Referências
  1. Bonnet, M. H., & Arand, D. L. (2021, June 18). Evaluation and diagnosis of insomnia in adults. In R. Benca (Ed.). UpToDate., Acessado em 11-03-2023. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/evaluation-and-diagnosis-of-insomnia-in-adults[]
  2. Bonnet, M., & Arand, D. (2022, April 15). Risk factors, comorbidities, and consequences of insomnia in adults. In R. Benca (Ed.). UpToDate., Acessado em 11-03-2023. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/risk-factors-comorbidities-and-consequences-of-insomnia-in-adults[]
  3. American Academy of Sleep Medicine. (2014). The International Classification of Sleep Disorders – Third Edition (ICSD-3). Darien, IL.https://aasm.org/[]
  4. Dang-Vu TT, McKinney SM, Buxton OM, Solet JM, Ellenbogen JM. Spontaneous brain rhythms predict sleep stability in the face of noise. Curr Biol. 2010 Aug 10;20(15):R626-7. doi: 10.1016/j.cub.2010.06.032. PMID: 20692606.[]

Sobre o Autor

Mauricio Andrade da Silva

Mauricio Andrade da Silva

Maurício é formado em Publicidade pela UFMG e atualmente trabalha como redator do site Deitar & Dormir. Ele tem um grande interesse no assunto do sono, devido à sua luta contra a insônia por mais de 10 anos. Com sua experiência pessoal e conhecimento adquirido, Maurício escreve artigos informativos e inspiradores para ajudar as pessoas a dormir melhor e viver uma vida mais saudável.uma vida mais saudável.

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